domingo, 18 de janeiro de 2015

Não Olhe Para Mim... Por Maria Padilha


Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe.

Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.

Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.

Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.

Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.

Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.

Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade.

Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.

Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis. Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…

Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação. Aprenda que é você o responsável por obter manter suas emoções ocultas no dia-a-dia.

Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza. Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.

Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios. Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios.

Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé. Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui.

Não olhe para uma Pombagira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim. Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade.

Não olhe para uma Pombagira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc, etc… Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim. Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações.

Não olhe para uma Pombagira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos… O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.

Pombagira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina.

Pombagira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão

Pombagira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…

Pombagira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz.

Pombagira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem. Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte:

O que você faz com a sua Fé? Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?

:::: Pombagira Maria Padilha ::::

Recebido espiritualmente por J.U. Retirado do site Umbanda Sagrada e traduzido por Peterson Danda.

exuepombagiranaumbanda.blogspot...

sábado, 10 de janeiro de 2015

Tronqueira

Muitas pessoas quando vão aos Templos de Umbanda observam nas entradas, pequenas casinhas ou portas que ficam posicionadas à esquerda da entrada. São as chamadas tronqueiras, locais onde são colocados elementos que fundamentam as proteções espirituais do Templo.
Estas tronqueiras funcionam como verdadeiros pára-raios, evitando que forças contrárias aos aspectos positivos adentrem o recinto. Nelas encontramos as forças de Exú e Pombagira, entidades espirituais que podemos observar em suas ações de forma análoga, como a polícia do astral. Os médiuns do Templo, bem como os consulentes recebem o amparo direto destas entidades, que se utilizam dos elementos ali mesmerizados para fundamentarem e repassarem suas forças curadoras e protetoras.
Encontramos em quase todas as tronqueiras o elemento terra, onde esta é retirada de forma ritualista e magística de pontos específicos, chamados de pontos de força dos Exús e Pombagiras. Como estes servidores da Luz regem as encruzilhadas e as bifurcações, é ali que se concentram poderosas vibrações que são utilizadas dentro da tronqueira, mas além da terra da encruzilhada ainda se pega a terra das montanhas, do cemitério, das matas, etc.
Então esta terra é colocada dentro deste local, as vibrações dos pontos de força dos Exús e Pombagiras passam a estar dentro do Templo de Umbanda, permitindo aos Guardiões deste local agir nas descargas se utilizando das forças das encruzas. Bem como de outros locais onde se foi retirada a terra, permitindo que a força viva, seja atuante dentro da tronqueira.
Além da terra, que é preparada pelos Exús e Pombagiras, encontramos uma diversidade de sementes, pedras, punhais, tridentes, ervas, velas, ossos, entre outros elementos que fazem parte do fundamento daquela casa.
Uma observação; não existem assentamentos e fundamentações de força de Exús e Pombagiras iguais, pois cada entidade tem seu próprio mistério e este ritual só se faz poderoso por completo quando direcionado pela entidade, então fundamentos encontrados em livros servem apenas para dar o conhecimento de como é feito dentro de UM rito, mas existem muitos rituais e a particularidade das entidades deve ser respeitada. É ai que está o Mistério e o Poder de Uma tronqueira. Este ponto de força dentro de um Templo de Umbanda só serve para dar suporte, proteção e firmeza ao Templo, nunca em hipótese alguma se utiliza deste local Sagrado para pedir coisas que não condizem com o Bem e elevação que a Umbanda traz, bem como, utilizando-se de forma degenerada, não está ligado ao Mistério Maior do Criador. Cito isto por ver que muitas religiões e pessoas que não conhecem este importante fundamento de nossa religião, distorcem o significado de uma Tronqueira.
Aproveitando o tema, se faz necessário revermos as questões sobre despachos (entregas) nas encruzilhadas. Dentro de uma tronqueira podemos ter a encruza, o cemitério, a força dos caminhos, das montanhas. É uma questão de fundamentar os pontos de influxo destas vibrações em preparos específicos dentro de uma tronqueira. Assim evita-se a entrega nestes locais, elas passam a ser feitas no próprio Templo. Isto é um fundamento importante, onde o Exú e Pombagira fundamentam tais forças na Tronqueira.
Axé
Pai Ortiz Bèllo

Prece-Pedido Pomba-Gira Rainha das Ste Encruzilhada.


Rainha das Ste Encruzilhada.
Sarava respeitosamente a vossa banda, Sarava donos de encruzilhadas, cemitérios, caminhos, campos, matas, becos e lugares ocultos e perigosos do Astral inferior, Senhores que habitais o liminar entre as trevas e a luz.
Orixás neutros executores das causas e efeitos.
A vos me dirijo solicitando Abrir os meus caminhos, desatai o nó que amarra minha vida e atividades, Daí-me sorte nos negócios.
Ajudai-me a conquistar ou conservar a mulher que desejo afastando rivais ou causa que possa subtrair a pessoa que tanto gosto.
Anulai a inveja, o ciúme ,o mau-olhado e os trabalhos enfeitisantes por ventura intentados contra mim.
Afastai as pedras de tropeços escorregadios que ocasionem quedas em meu caminho, sede meus protetores de esquerda para haver perfeito equilíbrio com os Orixás de direita, Defendei-me dos quiumbas, rabos de encruza e Eguns que procuram obssediar-me ou sugar-me a vitalidade como autênticos vampiros do mundo das sombras.
 Ò sábios manipuladores da magia astral, utilizai em beneficio deste devoto e protegido na obtenção daquilo que pretendo movimentando forcas e falanges do mesmo plano vibratório para formação de energia poderosa em meu favor.
Peso designe um auxiliar da linha encruzilhada a pomba-gira  Rainha da 7 Encruzilhada.
Para atender o pedido particular que tenho a fazer (Espera-se um minuto).

Ò Pomba-gira designada peço  que...

          (Fazer o pedido)...


Não duvido nem descreio que receberei de ti o que te pedi graças a fé e a confiança em ti depositada, com o teu poder mágico  através de forcas ocultas sei que trabalharas para conseguires o que te peso.
 Com toda lealdade e presteza que te são próprios.
Em retribuição prometo dar-te um presente que consiste em objeto ou coisas que te aprecias e de conformidade com minhas posses.
Sarava  minha boa e gloriosa amiga.

    Saudação a exu...
Laröie exu, Exu e Mojubà, Exu è pavaná.

domingo, 4 de janeiro de 2015

sobre a vida de uma certa Rosa Caveira.

ela ganhou esse nome qdo desencarnou de forma violenta e passou anos no Umbral tentando se vingar do causador de sua morte e sofrimento.

Como o ódio era tanto ela conservava a imagem de cadáver definhando, sendo consumida por bichos. Já mostrando o esqueleto.

O ódio dela nunca passava. Vagava dias e dias atrás do seu assassino.

Somente qdo o homem que a estuprou e matou desencarnou ela pode se vingar. O desejo de vingança era enorme. Sentia sede de sangue, não pensava em mais nafs.

Mas qdo foi tentar se vingar percebeu que no Umbral não conseguiria. Que ela como ele já eram desencarnados. Já estavam pagando por seus atos.

E se arrependeu de passar tanto tempo nesse odio, sem buscar sua luz.

Apelou e clamou por misericórdia.
Quando Tata caveira veio em seu socorro. Permitido pelas mais altas leis espirituais ele a perdoou. E mostrou-lhe que o maior perdão vem de dentro de si mesmo.

Tata então a acolheu,
E devolveu-lhe metade de sua beleza a fim de que ela sempre lembrasse que o ódio e vingança não a levariam a lugar nenhum.

Hj ela trabalha pro bem. Atua nas falanges espirituais e vem em socorro de seus "filhos".

Quase todas Rosa Caveira são muito caladas e observadoras. São de pouca conversa. Simpáticas qdo devem ser e firmes, e até rispidas qdo necessário.