Uso de Bebidas
Uso de Bebidas
Em muitos Templos, servem bebidas alcoólicas aos guias. Porque da utilização dessas bebidas? Concordamos, que muitas vezes um Guia Espiritual, ou mesmo um Guardião utilize uma pequena dose de alguma bebida alcoólica para movimentar forças sutis necessárias a realização de algum trabalho ou movimentação magistica; mas, utilizar porque o Guia ou Guardião não vê a hora de incorporar para tomar uma birita é pura ignorância. Isso é coisa do médium, que deve adorar um traguinho. Quando presenciarmos algum Guia ou Guardião com uma garrafa de aguardente ou qualquer outra bebida debaixo do braço, tenha certeza que, ou é animismo, ou a presença de um belo quiumba incorporado, ou mesmo o próprio médium que possivelmente é alcoólatra ou adora ingerir bebidas alcoólicas.
Os Guias Espirituais, quando necessário, ingerem sucos naturais, ou mesmo chás preparados de acordo com a necessidade; ou seja, não bebem somente para sentir o gostinho gostoso da bebida ou para se lembrarem da época que estavam encarnados.
A Doutrina Umbandista nada proíbe, mas mostra ao homem através da fé racionada, que ele é livre para realizar seus desejos, mas deve ter consciência das conseqüências boas ou más de seus atos. O ato de beber jamais fez bem a quem quer que seja. É através dos alcoólicos que as regiões infernais mais se abastecem de energia. Os danos da bebida são terríveis, pois são repassados pelos exemplos dos pais para os filhos, dos médicos para os pacientes, dos umbandistas viciados para os seus seguidores. Todo Umbandista que se encontra engajado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação, deveria abdicar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada e dos chacras, considerando-se suas toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que, de modo fácil, o álcool entra na corrente sanguínea do individuo, fazendo seu efeito característico.
Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação.
Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persistem por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo. Segundo a ciência oficial, a cada dose de bebida alcoólica ingerida, um neurônio cerebral é destruído.
Finalizando, o álcool no organismo faz com que os dutos energéticos estejam sobrecarregados de matérias tóxicas e o que você passará, através de passes, a título de fluidos regeneradores, serão na verdade fluidos envenenadores.
Muitas vezes os espíritos necessitam melhorar a vibração do ambiente onde está ocorrendo à manifestação e os médiuns encarnados não estão em boas condições vibracionais e nem colaboram para que haja a melhora do ambiente. Então, estes espíritos apelam para certas práticas rudimentares, entre elas é se utilizar o álcool para isto. O álcool condensa forte carga de energia etérea e espiritual.
Quando um Guia Espiritual utiliza o álcool na sua terapêutica fluídica, eles dinamizam a sua energia oculta e lhe apuram as qualidades etéreo-espirituais, sob determinado processo de física transcendental. Os espíritos aproveitam as energias etéreo-espirituais, embora os médiuns não apresentem sintomas de embriagues, fatalmente os resíduos materiais destes produtos químicos estarão presentes no seu organismo, intoxicando-os. Os Guias Espirituais nunca utilizam álcool para alimentar seu vicio e nem mesmo o vício do médium. Lembre-se que a utilização é somente para efeitos terapêuticos físico-espirituais e mesmo assim com muita sobriedade, sem desmandos e exageros, pois se preocupam com o bem estar físico e espiritual de seus médiuns.
Bebidas energéticas que poderão e devem ser utilizadas e oferecidas aos Guias Espirituais incorporados:
Estas bebidas fora catalogadas em acordo a vibratória do Orixá regente dos Guias Espirituais. Lembre-se que são altamente energéticas e serão utilizadas como reforço vibratório para o médium e nunca para os Guias em si. As bebidas deverão ser preparadas com antecedência e levadas pelo médium junto de suas coisas, para que seja servido ao Guias com que trabalha mediunicamente.
- Oxalá - Sucos de: Maracujá – Laranja – Pêra – Uva verde
- Oxum - Sucos de: Bebidas: Sucos de: Melão – Melancia – Caqui
- Oxumaré - Sucos de: Bebidas: Sucos de: Melão – Melancia – Caqui
- Ogum - Sucos de: Manga – Pêssego – Ameixa – Laranja – Abacaxi
- Iansa - Sucos de: Manga – Pêssego – Ameixa – Laranja – Abacaxi
- Xango - Sucos de: Acerola – Jabuticaba – Banana (verde) - Ameixeira – Amoreira
- Oba - Sucos de: Acerola – Jabuticaba – Banana (verde) - Ameixeira – Amoreira
- Iemanja - Sucos de: Água de côco – Melancia, Melão – Abóbora – Tomate
- Oxossi - Sucos de: Goiaba – Pitanga – Banana – Mamão – Água de côco – Jabuticaba – Amora – Ameixa (amarela)
- Omolu/Obaluae - Sucos de: Caju – Figo – Pinha
- Nana - Sucos de: Caju – Figo – Pinha
Os Sucos deverão ser adoçados com mel puro.
Pode ser que algum Guia Espiritual oriente a utilização de algum tipo de suco ou chá específico que deve ser providenciado e levado pelo médium. Mas, sempre lembrando que essas bebidas serão tão somente para a revitalização e proteção do médium. O Templo Umbandista também poderá optar por um tipo só de suco ou chá nos trabalhos, dependendo da corrente espiritual que irá atuar.
A utilização de algum tipo de bebida com álcool por algum Guia Espiritual será tão somente para manipulação energética e sempre será em quantidade mínima.
Porque o uso de Pinga para os Exus, e Sidra para as Pombas Gira:
Considerações Gerais sobre o álcool:
Em alquimia, como o nome já sugere é considerada a 5ª essência dos elementos.
É um elemento que desagrega e separa a substancia etérea ao mesmo tempo em que estabiliza um padrão que pode ser de origem mental ou conciêncial. Sendo a 5ª essência, equivale, portanto, ao plano mental de quem o esta manipulando, constituindo um excelente veículo na composição de medicamentos principalmente homeopáticos e outros.
Na Umbanda, cujos Orixás constituem a consciência Divina dos elementos planetários e suas egrégoras somatizadas, observamos uma constante transmutação entre um elemento e outro e uma integração entre "vida e morte", ou melhor, transferência de uma dimensão para outra em diversos estágios de tempo.
No trabalho em Templos Umbandistas, eles aceleram o processo, extraindo essências de ervas, das flores e também das pessoas, tocando, repondo, transferindo e transmutando para um padrão elevado de acordo com o padrão mental das pessoas que buscam auxílio e dos que dirigem o ritual.
Já, nos trabalhos da esquerda (quimbanda), os elementos são mais densos e compactos, exigindo muito esforço para transmutar e extrair fluidos. Por isso é preciso saturar o ambiente utilizando o éter ou álcool para romper e movimentar os elementos astrais agregados.
Os processos de magias e formas pensamentos de baixa vibração, muitas vezes são sustentados por poderosos regentes do plano astral inferior e mantidos por pessoas possuidoras de ódios, sentimentos de vingança, inveja, etc.
No entanto, para desfazer e desagregar esses processos torna-se necessário utilizar os mesmo elementos usados para agregar. Porém, há variações em termos de quantidade, dependendo do poder mental e acessória espiritual de quem se predispor a inverter estes processos.
É preciso entender que os seres evocados para realizar a magia atuam como elementos neutros. Quanto à intenção, atendem ao poder mental de quem os solicita, ocupando uma faixa de freqüência baixa com seres do astral inferior, que aproveitam tudo o que venha a sustentar seu meio de ação.
No caso da utilização da bebida alcoólica, os Regentes da Quimbanda utilizam tanto para agregar como para desagregar substancias e formas astrais, como também formas pensamentos de origem inferior, pois estes são imediatamente atraídas pelas substancias etéreas contidas no álcool.. Cabe aos Regentes da Luz, utilizar elementos de natureza superior para elevar estas freqüências e eliminar as tendências negativas de cada caso.
De qualquer forma o éter extraído do álcool, também é um elemento neutro que se torna poderoso agente quando submetido às forças do pensamento que atrai esses agentes do plano astral.
Quando uma entidade espiritual ou Orixá é invocado, sintoniza com as intenções mentais e sentimentais dos envolvidos, atraindo para o seu centro de força, todo tipo de miasmas e larvas astrais..
Para centralizar as intenções para o bem, precisa movimentar o éter extraindo dos elementos por eles solicitados visando controlar estes seres inconscientes, em certos casos eliminá-los completamente, no caso de desmanche de magias.
O álcool, por ser um agente poderoso quando ativado deve ser usado com parcimônia. Nunca além do necessário, pois, pode levar a inconsciência se usado com excesso. De qualquer forma é prudente evitar oferecer qualquer bebida alcoólica antes de ser solicitada pela direção de um Guia Espiritual, um Exu ou Pomba Gira de Lei, para evitar a invasão de forças indesejáveis de ambientes impregnados. Dirigido por uma Entidade Espiritual responsável, haverá um direcionamento correto, visando o fim desejado, pois, o mesmo agirá dentro da Lei Maior que representa.
Outro fator é que ao se submeterem ao contato com a nossa dimensão, estas entidades usam as energias do seu próprio campo de forças para interagir com o campo mental e intencional dos seres humanos e, para manterem seus corpos espirituais de manifestação. Corpos astrais, Etéricos e Mentais, precisam repor suas energias, por isso são solicitadas as oferendas que inclui um catalisador, no caso de Exu a pinga e da Pomba Gira a Sidra (não utilizar o champanhe; deve ser a sidra, pois é feita de maçãs), liberando o éter para facilitar a reconstituição dos mesmos.
Quanto à ingestão de bebidas pelos médiuns, a princípio deve ser evitada ao máximo, a não ser que a entidade atuante em caso de desmanche de magias muitos fortes, tenha que limpar fluidos absorvidos pelos chacras do médium, atingindo seus órgãos internos, no entanto sem desmandos desnecessários, bastando somente um ou outro pequeno gole, que já bastará para acionar o éter alcoólico necessário manipulação energética e magística.
No entanto o Sacerdote Umbandista pode usar outros meios e elementos ritualísticos para efetuar essa "limpeza", evitando ao máximo a ingestão de bebida alcoólica.
A utilização de bebidas alcoólicas deve ser realizada de forma discreta e longe do público externo para evitar interferências de pessoas despreparadas mentalmente.
A Sidra, produto da maçã, simboliza a força sexual do Éden. A porta do Éden é o sexo; o Éden é o próprio sexo. Para o indigno, todas as portas estão fechadas, menos a do arrependimento. No Éden, pode-se entrar por uma única porta, a porta por onde saiu. O homem saiu do "paraíso" pela porta do sexo e só por essa porta conseguirá entrar no paraíso. Na união do falo e do útero estão encerrados os grandes segredos do fogo da vida. As grandes melodias do fogo universal ressoam nos recantos inefáveis do Éden.
O elemental da macieira possui imensos poderes ígneos que fasquiam na aura de todos os que dela fazem uso. Àqueles que caminham pela rochosa senda das abrasadoras chamas do sexo desarvorado e viciante, encontrarão na macieira um poderoso aliado elemental que os auxiliará no reequilíbrio.
Com o elemental da macieira pode-se livrar de muitos perigos e inclusive arrumar muitos lares.
Vejam então, em poucas linhas, a importância e o porquê da maçã, fruta ígnea, incandescente do desejo, não somente pela fruta, mas sim pelo elemental responsável por essa árvore. Entenderemos então, o porque da utilização da sidra aliando a maçã com o álcool (explanado acima), como bebida das Pombas Gira.
Referências
Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/boiadeirorei
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