sábado, 11 de janeiro de 2014

A Cura dos Vícios pela Rosa do Amor - mensagem de Dona Rosa Caveira



pg-rosa-caveiraFalar em vício é falar de alguma coisa que a gente faz e repete habitualmente, mesmo sabendo que isso prejudica nossa saúde física, mental, emocional, moral e espiritual, além de atingir também as pessoas do nosso convívio. Todo vício gera alguma infelicidade na pessoa, na família e na sociedade.
Os vícios mais conhecidos estão ligados ao consumo abusivo de álcool e de drogas ilícitas, porque trazem danos muito visíveis. Seu uso habitual provoca desequilíbrios e doenças graves, algumas de longo prazo e outras mais imediatas.
O uso continuado do álcool traz danos para o corpo e a mente, perturbando o espírito. Pior de tudo é que pode ser consumido legalmente, está à venda em todo canto, e seu uso costuma ser bem tolerado pela sociedade. A intolerância só aparece quando o indivíduo já está dominado pelo vício, doente, incapaz de trabalhar e causando muito sofrimento para a família e os amigos. Nessa hora, quando ele mais precisa de ajuda, acaba sendo desprezado por todos, visto como um ser inferior, um fraco, “um cachaceiro”Coisas da hipocrisia humana...
Hoje se fala muito das drogas ilícitas (maconha, anfetaminas, craque, heroína, cocaína etc.), cujo consumo abusivo cresceu muito entre pessoas de várias idades, desde os muito jovens até pessoas de mais idade. Muitos se deixam dominar pelo vício e acabam perdendo trabalho, família, amigos, tudo. Alguns até se entregam ao crime para manter o vício e passam a viver pelas ruas como verdadeiros farrapos humanos. Na maioria das vezes, infelizmente, só se fala disso porque os dependentes químicos (nome que os doutores de casaco branco dão pra esses doentes), indivíduos enfermos e desequilibrados, enfeiam as ruas, ameaçam a segurança das outras pessoas, são um “problema” que ninguém gosta de enxergar. E a coisa mais fácil de dizer é que “a culpa” é dos pais que não souberam educar, ou do governo que não dá oportunidades, ou então do próprio sujeito que é “fraco” e “vagabundo”. Mas nada disso resolve, é só varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Coisas da hipocrisia humana...
Há outros vícios que a gente não reconhece, mas tem. Vício de falar mal dos outros, de julgar sem saber; de se preocupar demais, de reclamar demais; de ter muita pressa, ou de adiar demais; de se fechar demais, de exigir demais dos outros; de comer demais, de fumar demais, de trabalhar demais; de gastar demais, ou de acumular demais; etc. Estudar e acumular diplomas sem usar isso em benefício dos outros; acumular fortunas e ignorar as necessidades dos outros; usar do poder material para humilhar, explorar e massacrar os outros, tudo isso são vícios também que nascem da arrogância, do excesso de orgulho, do egocentrismo. Tudo que é “demais” é desequilíbrio e traz doença para o espírito, a mente e o corpo.
Sei que vão me perguntar: “Afinal, Rosa Caveira, aonde você quer chegar?”. Quero chegar num ponto que interessa pra todos. O ponto é que faz muito tempo que vivemos “pra fora”, pras coisas de fora. Essa é a maior causa dos desequilíbrios e dos vícios. Faz tempo que vivemos para coisas externas, juntando e acumulando coisas que ninguém vai levar para o túmulo (e é pra lá que o corpo da gente um dia vai...). Coisas que não fazem a diferença porque elas não estão servindo pra modificar o nosso interno, a nossa maneira de sentir e de pensar a vida. Esse é o pior dos víciosa alienação...
Mas de onde nascem os vícios? Eles nascem de um vazio dentro da gente. Uma dor, tristeza, incômodo, medo, ou insegurança, uma coisa que precisa ser
preenchida... Para preencher esse vazio a gente precisa olhar pra dentro e descobrir de onde vem aquilo, e aí muitas vezes falta coragem e humildade... Então a gente quer “apagar” aquilo e procura se entorpecer, parar de sentir... Só que não dá! O nosso espírito não deixa de sentir, e o vazio aumenta... Tudo que a gente pensa e faz reflete no espírito e repercute no corpo, e vice-versa. O espírito sente as coisas que não são boas e manda sensações para o corpo, a fim de nos ensinar que aquilo é apenas uma ilusão, não é real. Se a gente não muda de pensamento e atitude, aí nasce o vazio, a alienação, a porta aberta para os vícios.
Esse vazio é a falta do Amor... E só pode ser curado pela Rosa do Amor que habita em nosso peito. E se ela mora ali, então a gente não pode aceitar outra coisa, é preciso pedir ajuda pra buscar “o remédio” verdadeiro, é preciso despertar a Rosa do Amor dentro de nós...
Quem tem amor por si mesmo também ama a vida e ama os outros, pensa na dor que causa a si e aos outros, não se entrega com facilidade aos vícios. Mas se cair vai pedir ajuda, vai buscar um jeito de se levantar, quer sempre aprender, melhorar, progredir, ajudar, colaborar. Cuida da Rosa do Amor e é cuidado por ela. Cria boas energias e recebe boas energias. Pode não saber, mas vive de acordo com as leis do espírito, que são eternas e perfeitas, então está seguro.
Já quem não liga pra si também não pode dar valor à própria vida nem aos outros. Vive de aparências, sem planejamento de alma, não acredita em nada além dos sentidos físicos porque duvida que seja merecedor de algo mais. Não compreende a dor do vazio e só quer fugir dela. Porém, quanto mais foge mais sofre, e mais se distancia de si mesmo. E mais se afasta dos caminhos de cura e libertação.
É preciso Amor para curar essa dor. Se não estamos conseguindo fazer isso, precisamos de ajuda. Pedir ajuda não é vergonha, é um jeito inteligente e saudável de querer ajudar-se! Estamos juntos na vida é pra isso! Ninguém é “perfeito”, todos nós precisamos de ajuda, em algum momento!
E todos podem se ajudar, e ajudar outros, com a oração. Pedindo à Divina Mãe do Amor e da Compaixão que nos envolva e proteja. Que desperte em nós o amor pela nossa vida e por tudo que temos: a saúde, a inteligência, a família, os amigos, o trabalho, a comida, a roupa do corpo, o berço que nos acolheuE que nos dê coragem pra aceitar e enfrentar os desafios.
Não adianta juntar tesouros que não levamos para o túmulo. Mais vale cultivar a Rosa do Amor, que nunca morre. Ao contrário, ela cresce e se desenvolve em nosso coração no menor espaço que a gente consiga abrir para ela. Porque a Mãe da Compaixão, que é também Senhora da Rosa do Amor, habita em todos os lugares e o tempo todo. Mesmo quando a gente não está atenta e não vê, não percebe...
Quando um vício queira dominar nossa vida, é hora de buscar auxílio na Divina Mãe da Compaixão. Só Ela é capaz de regar e fazer florescer outra vez a Rosa do Amor em nosso peito.
A Divina Mãe da Compaixão não exige nada, Ela é pura Doação! Se você duvida, experimente. Pare um pouco, feche os olhos e peça a Ela que ilumine a Rosa do Amor em seu peito. Essa Luz vai curar o vazio, vai lhe dar uma vida nova, vai lhe dar entendimento, muita força e coragem pra vencer a si mesmo, pra enfrentar seus medos e inseguranças. Eu posso dizer, porque já passei por isso. Só quem muito errou é que pode compreender essas coisas...
Abra seu coração. Busque a Luz. Peça Paz. Peça para si e para os que estão doentes. Peça a bênção da Mãe Divina da Compaixão. Ela tem muitos Anjos, tem muitos Mensageiros que nos visitam, não importa onde a gente esteja. E eles trazem “remédios” de energias que fortalecem a nossa Rosa interior, para nos libertar do sofrimento.
Regada pelos Anjos da Mãe da Compaixão, a nossa Rosa do Amor floresce, cresce, e ocupa todos os vazios, pondo fim ao sofrimento.
Por isso, cuide-se bem. Queira ser feliz. Cultive a sua Rosa e deixe que ela cuide de você.
Olhe pra dentro de si, não se esconda dos medos, das carências, da dor que atormenta seu coração. Olhe e busque ajuda para curar-se.
E seja muito feliz, porque é isso que a Mãe da Compaixão quer para todos os Seus filhos.
Eu também lhe desejo isso porque já experimentei desse “remédio”, sei o bem que faz. Fique com meu abraço e conte com minha ajuda, sempre que precisar. Sempre em Nome e em honra à Divina Mãe da Compaixão e em Nome e em honra ao Divino Pai da Vida, a quem procuro servir com todas as minhas forças.
(25/7/2012.)

Escrito por Maria de Fátima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

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