Hoje  falo à vocês que têm necessidades de definir, rotular e catalogar a  tudo e a todos. Como se isso lhes desse alguma garantia de credibilidade  e lhes amputassem as dúvidas que insistem em roubar-lhes a vida.
Primeiro,  nós espíritos trabalhadores do bem, embora sejamos organizados  naturalmente em padrões vibratórios que nos servem de moradas  temporárias, não somos seres automatizados, criados em série, com  códigos de barras.
Segundo,  não somos serviçais particulares nem de cavalos nossos, nem de  consulente algum. Nem nossa hierarquia nos obriga a fazer algo que não  queiramos. Temos personalidades individuais, afinidades. Estamos em  evolução e com um longo caminho pela frente. Ajudando a vocês, ajudamos a  nós mesmos. Mas nem sempre é viável ou cabível a ajuda que nos pedem.  Muitos de vocês não fazem nada, ou fazem muito pouco para melhorarem a   si mesmos, aos seus realcionamento e ao seu próximo. Querem soluções  mágicas, sem esforços ou danos, fazem escolhas absurdas, se metem em  todo o tipo de confusões, procuram o caminho mais difícil, jogam-se em  abismos, atraem obsessores, fazem tudo errado. E depois ficam bravos  quando não transformamos suas vidas em um paraíso da noite para o dia.  Francamente, não somos santos e paciência tem limite, até do lado de cá.  Se digo isso é porque sei o que é viver duramente. Muitos  são os que  nasceram comprometidos com duras provas à resgatar, são esses os que  mais precisam de nós, e têm a nossa cobertura, dentro do que nos é  permitido ajudar.
Terceiro,  ou vocês acreditam em nós, ou nos deixam em paz. Porque não temos nem  interesse e nem tempo à perder com ingênuos que nos cobram, ou pior  ainda, cobram de nossos cavalos, informações que nós não passamos para  eles.  Nossos cavalos (médiuns) sabem penas o que queremos ou  permitimos. Até sobre suas próprias vidas, não temos autorização para  lhes passar todas as informações que gostariam. Que lhes interessa saber  quantas encarnações eu tive, ou como vivi em cada uma delas. Criam as  mais absurdas lendas a nosso respeito, isso até que nos diverte um  pouco, quanta ingenuidade.
Entendam  definitivamente  que nossa missão não é satisfazer curiosidades de quem  quer que seja, não somos bobos da corte, para entretenimento de quem  não tem nem fé e nem vida verdadeira. Aproveitem suas vidas de modo  construtivo.
Sei que por muito tempo ainda, a maioria das pessoas irá acreditar que somos espíritos malignos, não tementes a Deus.
Ah meus queridos, se vocês soubessem quantos mistérios, quantos mundos e quantas realidades pairam sobre suas cabeças…
Mensagem de Dona Maria Mulambo, recebida pela Médium Claudia Baibich.
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